Anteontem, dia 27 de Agosto, estive em Mafra. Eu tinha passado lá oito meses no longínquo ano de 1974 e tinha voltado uma ou outra vez mais tarde. Mas anteontem fui para tirar fotografias, pois gostava de ter algumas do Convento, com qualidade, para mostrar aos meus alunos quando acaso tivesse de acompanhar de novo a leitura do Memorial do Convento.
Para fotografias de exterior o dia e a hora eram do melhor. Céu limpo e azul, sol a brilhar contra a fachada. Para o interior, a situação era bem outra, pois a minha câmara digital não era capaz de fazer milagres.
Pela primeira vez – e devia dizê-lo com vergonha – pude admirar algumas das extraordinárias belezas daquela fantástica construção. Só por inveja, pareceu-me, se podia escrever o que Saramago pôs no seu lamentável romance. Há ali grandiosidade, há proporção, há arte excelente.
Para fotografias de exterior o dia e a hora eram do melhor. Céu limpo e azul, sol a brilhar contra a fachada. Para o interior, a situação era bem outra, pois a minha câmara digital não era capaz de fazer milagres.
Pela primeira vez – e devia dizê-lo com vergonha – pude admirar algumas das extraordinárias belezas daquela fantástica construção. Só por inveja, pareceu-me, se podia escrever o que Saramago pôs no seu lamentável romance. Há ali grandiosidade, há proporção, há arte excelente.
A frente soberba do Palácio Convento com o seu mármore a brilhar ao sol.
E que dizer desta fachada da Basílica? Tudo aqui é rico, belo e harmonioso.
Tudo encanta nesta pórtico da Basílica, com as suas belíssimas colunas coríntias, os seus frontões, com os seus medalhões, com as suas estátuas, com a excelente combinação dos tons do mármore.
Foi certamente nesta grande composição da capela-mor que Ludovice investiu o melhor da sua arte e da riqueza de que dispunha. Mas não se tem nunca a sensação de esbanjamento, bem ao contrário. Há em tudo isto algo de feérico, algo que assombra.
Sobre o transepto, a chave-de-ouro da cúpula inunda a Basílica de luz.
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