Agustina Bessa-Luís é, entre os escritores portugueses, um dos pouquíssimos que conheço pessoalmente. Tenho alguns livros dela autografados, um até com uma muito simpática dedicatória, de há uns 20 anos atrás. Embora possua o seu romance Antes do Degelo (Prémio Camões) e o tenha folheado com muito pormenor, não li dele senão algumas páginas.
O que me leva a referi-lo é uma curiosidade. Na edição que possuo, a capa está protegida, digamos que encapada. E nessa segunda capa há uma imagem duma casa apalaçada em ruínas (muito semelhante à da fotografia ao lado). Tal casa fica numa freguesia rural do concelho de Vila do Conde, freguesia que conheço bem (mas donde não sou natural) e sobre que publiquei uma monografia.
A casa pertenceu a uma ilustre família, a dos Cavaleiros Ferreiras d’Eça, cuja genealogia conhecida recua aos primeiros tempos da nacionalidade.
No Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, existe um bem interessante Lintel de Cavaleiros, partido a meio e que remonta ao séc. XV. No Convento de S. Francisco de Vila do Conde estão sepultadas três gerações destes Cavaleiros. Num dos túmulos guardam-se os restos mortais de D. Jerónima e seu marido, que viveram no princípio do séc. XVII. Também é curioso que, antes de casarem, ele tenha sido «queimado em estátua», certamente por não ser considerado pretendente digno da muito rica Jerónima d’Eça – mas não só por isso.
Agustina Bessa-Luís passou algum tempo da sua adolescência em Cavaleiros. A casa vem também referida no seu conto O Soldado Romano.
O que me leva a referi-lo é uma curiosidade. Na edição que possuo, a capa está protegida, digamos que encapada. E nessa segunda capa há uma imagem duma casa apalaçada em ruínas (muito semelhante à da fotografia ao lado). Tal casa fica numa freguesia rural do concelho de Vila do Conde, freguesia que conheço bem (mas donde não sou natural) e sobre que publiquei uma monografia.
A casa pertenceu a uma ilustre família, a dos Cavaleiros Ferreiras d’Eça, cuja genealogia conhecida recua aos primeiros tempos da nacionalidade.
No Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, existe um bem interessante Lintel de Cavaleiros, partido a meio e que remonta ao séc. XV. No Convento de S. Francisco de Vila do Conde estão sepultadas três gerações destes Cavaleiros. Num dos túmulos guardam-se os restos mortais de D. Jerónima e seu marido, que viveram no princípio do séc. XVII. Também é curioso que, antes de casarem, ele tenha sido «queimado em estátua», certamente por não ser considerado pretendente digno da muito rica Jerónima d’Eça – mas não só por isso.
Agustina Bessa-Luís passou algum tempo da sua adolescência em Cavaleiros. A casa vem também referida no seu conto O Soldado Romano.
1 comentário:
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