21 março 2007

QUE ESTRANHO!

Que estranho!
Quando oferecemos cinco euros na igreja parece-nos uma quantia considerável, mas não o é quando vamos ao supermercado.

Que estranho!
Sessenta minutos na igreja parecem intermináveis, mas não o são frente ao televisor, quando nos dedicamos a alguma actividade desportiva ou a outro passatempo.

Que estranho!
Como é difícil a leitura dum capítulo da Bíblia, e é tão fácil ler as 200-300 páginas do último best-seller!

Que estranho!
Não sabemos falar quando rezamos, mas falamos tão bem quando murmuramos do vizinho.

Que estranho!
Precisamos que nos informem com duas ou três semanas de antecedência para incluir na nossa agenda um encontro religioso, mas não temos dificuldade em ajustar os nossos programas para um acontecimento social.

Que estranho!
Entusiasmamo-nos quando um jogo de futebol é prolongado no tempo suplementar e ao contrário lamentamos se uma homília se alonga alguns minutos mais que o costume.

Que estranho!
As pessoas afanam-se a tomar os primeiros lugares para um evento desportivo, e escolhem os últimos na igreja.

Que estranho!
Como é difícil partilhar algum passo do Evangelho, e é tão fácil falar de qualquer outro assunto!

Que estranho!
Todos queremos ir para o Paraíso, desde que não nos peçam que creiamos, que nos envolvamos, que falemos ou façamos alguma outra coisa.

Tradução livre duma página italiana

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